Você sabia que existe uma técnica de narrativa clássica para criar histórias básicas com início, meio e fim?! O teórico Joseph Campbell apresentou o conceito de monomito, às vezes chamado de "Jornada do Herói" e o termo apareceu pela primeira vez em 1949, no livro de Campbell, "O Herói de Mil Faces".

Campbell e outros acadêmicos, tais como Erich Neumann, descrevem as narrativas de Gautama Buddha, Moisés e Cristo em termos do monomito e Campbell afirma que mitos clássicos de muitas culturas seguem esse padrão básico. O padrão do monomito foi adotado também por George Lucas para a criação da saga Star Wars, por exemplo.

Numa versão simplificada, basicamente escrever uma história clássica com início, meio e fim, é iniciar apresentando um personagem que tem algum objetivo, em seguida, o ponto chave da história, um obstáculo que impede o objetivo de ser cumprido se apresenta, para então vir a solução e o desfecho, sendo ele feliz ou não. 

Nas histórias de amor, geralmente em forma de dramas, o objetivo do casal é ficar junto e o obstáculo muitas vezes é uma outra pessoa ou toda uma família, ou pode ainda ser uma catástrofe como um naufrágio de navio ou um meteoro que caiu na Terra, além de guerras e doenças que separam o casal.

Já nos filmes de ação, os obstáculos costumam ser os antagonistas, os vilões, e a solução sempre gira em torno de vencer o vilão, numa luta, terminando com a morte ou prisão do vilão.

Independente do gênero, problemas e soluções se apresentam diante dos personagens e é isso que dá tanta graça de vivenciar uma boa história, seja nos filmes ou nos livros, teatro e voz dos contadores.

Confira abaixo um esqueminha que sempre ajuda na hora de criar uma história do zero!! 

Na quarta micro-aula de cinema, também de 60 segundos, feita em formato vertical para a IGTV do Instagram,  apresento-lhes uma grande pioneira do cinema: Alice Guy Blachè! Veja neste link!
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Ela foi uma das primeiras pessoas a criar curtas com pequenas narrativas, como 'A fada dos repolhos" (1896) e foi esquecida pela história. Recentemente o documentário "E a mulher criou Hollywood" (2016) de Clara e Julia Kupenberg resgatou as mulheres pioneiras, entre elas, a Alice! 

Quem inventou o cinema? E de qual cinema estamos falando?
Das imagens que ganham vida ou da experiência coletiva da sala escura?
Essas e outras curiosidades foram respondidas nessa micro-aula de 60 segundos, feita em formato vertical para a IGTV do Instagram! Confira nesse link!!

As aulas são filmadas e editadas exclusivamente em smartphone, minha especialidade!!

Há 10 anos eu criei o Blog Cineducacao (www.cineducacao.blogspot.com) para compartilhar vivências e aproximações com o cinema em todos os contextos educativos que já atuei como professora e oficineira. De vez em quando ainda atualizo o blog com alguma nova experiência, mas tem sido menos frequente. Lá há depoimentos de aulas, dicas de filmes, materiais utilizados, reflexões e muito mais! Fica a dica para quem quer aprender um pouco mais sobre essa linda combinação entre Cinema e Educação! <3 

E a segunda micro-aula de cinema conta um pouquinho de como surgiu o stop motion, que técnica é essa e se ele ainda é utilizado nas animações atuais! 

E a nossa primeira micro-aula, filmada e editada inteiramente em smartphone, apresenta um pouquinho sobre a composição de planos no cinema. Existe uma ordem clássica utilizada quando queremos transmitir visualmente a ideia da cena. Começamos com planos mais abertos, com foco mais descritivo, para então criar tensão e direcionar o olhar e emoções do espectador utilizando planos mais fechados, com foco mais dramático. Confira abaixo: